Móvel escolar feito pela Funap em penitenciária tem selo do Inmetro
Grande parte dos reeducandos de Pirajuí querem trabalhar nas oficinas da Fundação
Perto de completar 41 anos de sua inauguração, no próximo mês de outubro, a Penitenciária de Pirajuí, a 400 km da capital paulista, desempenha importante papel na ressocialização de reeducandos ao comportar, dentro de seus muros, uma das principais fábricas da Fundação “Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel”, a Funap.
São centenas de metros quadrados destinados à produção de cadeiras e carteiras escolares feitas em modernas máquinas industriais operadas por reeducandos, sob a supervisão constante de profissionais da área. Tal capricho na confecção resultou na certificação do Inmetro, que atestou os produtos com seu selo de qualidade.
Diretor da unidade, Paulo Rogério Pietro Martins, de 43 anos, conta que, dos custodiados de Pirajuí, 90% pedem para trabalhar nas fábricas da Funap. Sobre a escolha, diz: “É feita uma palestra para explicar o método de funcionamento. Depois, analisamos se o reeducando tem bom comportamento e se conhece algum dos ofícios para a produção.”
Ele também comenta sobre a intenção de automatizar algumas estruturas do presídio, como o de travamento das grades, e utilização de outros espaços para aumentar o rol de produtos feitos pela Funap. Tudo dentro dos próximos três anos.
Comments are closed