Vem aí: FUNAP vai inaugurar três fábricas de blocos de concreto ainda em 2025
A partir de uma demanda gerada pela Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) para construção de muros, a FUNAP viu a oportunidade de criar uma nova área de produção: a fabricação de blocos de concreto. Já no segundo semestre deste ano, entre 45 e 60 postos de trabalho para reeducandos serão abertos na Penitenciária Oswaldo Cruz e nos CPPs de Hortolândia e Jardinópolis.
Segundo o Diretor Executivo da FUNAP, Mauro Lopes dos Santos, a expectativa é grande: “Estamos escrevendo um bom plano de negócios para que esse modelo comece certo e que seja duradouro, independente de quem estiver aqui; que seja algo permanente, como é o ramo da confecção dos móveis escolares e mobiliários”. O diretor ainda espera que as fábricas abram uma janela de oportunidades para que os reeducandos tenham mais chance de trabalho no ramo da construção civil quando cumprirem suas penas.
Como explica o Diretor de Produção da fundação, Evaldo Luiz da Silva, desde o ano passado, o maquinário e o espaço das fábricas estão sendo desenvolvidos para produzir dois tipos de blocos: o de pavimento (para o piso) e o de alvenaria (para a construção de muros). “A FUNAP está numa fase que está se adaptando à necessidade do mercado”, conta ele. “Na pandemia, nós fizemos máscaras. Nós nunca tínhamos feito isso, ninguém sabia fazer máscara, mas fizemos e deu muito certo. Com a fabricação de blocos não vai ser diferente”.
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