Ex-reeducanda que atuou na Funap completa 36 anos de vida ensinando uma importante lição para todos – Fundação "Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel" – Funap

Ex-reeducanda que atuou na Funap completa 36 anos de vida ensinando uma importante lição para todos

Ela passou por muitos desafios em sua vida, mas sempre encontrou forças para superá-los


Nesta semana, a colaboradora da Funap, M.B.S, comemorou seu aniversário de 36 anos, uma data que não simboliza só mais um ano que se passou, mas sim, uma nova etapa em sua vida.

M.B.S foi uma reeducanda que a Funap auxiliou quando estava privada da liberdade, e hoje, trabalha na sede da instituição, “A Funap me acolheu no momento em que eu mais precisei”.

A história dela com a Fundação começou na Penitenciária Feminina de Santana, local em que ela conseguiu seu primeiro emprego dentro do sistema prisional: trabalhar na produção de cordões para crachá em uma empresa privada, por meio de contrato intermediado pela Funap.

Ela permaneceu por nove meses nessa colocação, quando recebeu a notícia que iria para o regime semiaberto. Nesta ocasião, M.B.S demorou oito meses até conseguir uma ocupação, e ela conseguiu justamente na sede da Funap, onde passou 1 ano e 3 meses.

Inicialmente, ela atuou na limpeza das salas e depois, ao se destacar pelo seu comprometimento, foi alocada em atividades complementares, inclusive vinculadas a funções na Diretoria Executiva, onde permaneceu até sua progressão de regime.

Com a tão aguardada liberdade veio, então, o termino de seu vínculo com a Funap. Mas essa distância não durou muito tempo. Como M.B.S realizou um excelente trabalho com a fundação, após alguns meses ela pôde retornar. Dessa vez, contratada pela empresa terceirizada que presta serviços de limpeza no prédio e foi requisitada pela Funap para atender especificamente os andares em que a Fundação está instalada. “É muito gratificante o que vivo aqui. Sou tratada com muito respeito por todos, é como uma família para mim”, relata.

Agora, além dos 36 anos, ela comemora também três meses como funcionária terceirizada da Funap e faz planos de construir sua nova jornada, agora em liberdade.

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